domingo, 17 de julho de 2011

A liquidação do Ópio

Tenho a intenção declarada de encerrar o assunto de uma vez por todas, para que não venham mais nos encher a paciência com os assim chamados perigos da droga.
Meu ponto de vista é nitidamente anti-social.
Só há uma razão para atacar o ópio. Aquela do perigo que seu uso acarreta ao conjunto da sociedade.
Acontece que este perigo é falso.
Nascemos podres de corpo e alma, somos congenitamente inadaptados, suprimam o ópio: não suprimirão a necessidade do crime, os cânceres do corpo e da alma, a inclinação para o desespero, o cretinismo inato, a sífilis hereditária, a fragilidade dos instintos; não impedirão que haja almas destinadas a seja qual for o veneno, veneno da morfina, veneno da leitura, veneno do isolamento, veneno do onanismo, veneno dos coitos repetidos, veneno da arraigada fraqueza da alma, veneno do álcool, veneno do tabaco, veneno da anti-sociabilidade. Há almas incuráveis e perdidas para o restante da sociedade. Suprimam-lhes um dos meios para chegar à loucura: inventarão dez mil outros. Criarão meios mais sutis, mais selvagens; meios absolutamente desesperados. A própria natureza é anti-social na sua essência – só por uma usurpação de poderes que o corpo da sociedade consegue reagir contra a tendência natural da humanidade.
Deixemos que os perdidos se percam: temos mais o que fazer que tentar uma recuperação impossível e ademais inútil, odiosa e prejudicial. Enquanto não conseguirmos suprimir qualquer uma das causas do desespero humano, não teremos o direito de tentar a supressão dos meios pelos quais o homem tenta se livrar do desespero.
Pois seria preciso, inicialmente, suprimir esse impulso natural e oculto, essa tendência ilusória do homem que o leva a buscar um meio, que lhe dá a idéia de buscar um meio para fugir às suas dores.
Além do mais, os perdidos são perdidos por sua própria natureza; todas as idéias de regeneração moral de nada servem; há um determinismo inato; há uma incurabilidade definitiva no suicídio, no crime, na idiotia, na loucura; há uma incrível corneação entre os homens; há uma fragilidade do caráter; há uma castração do espírito.
A afasia existe; a tabes dorsalis existe; a meningite sifilítica, o roubo, a usurpação. O inferno já é deste mundo e há homens que são desgraçados, fugitivos do inferno, foragidos destinados a recomeçar eternamente sua fuga. E por aí afora. O homem é miserável, a carne é fraca. Há homens que sempre se perderão. Pouco importa os meios para perder-se: a sociedade nada tem a ver com isso. Demonstramos – não é? – que ela nada pode, que ela perde seu tempo, que ela apenas insiste em arraigar-se na sua estupidez.
Aqueles que ousam encarar os fatos de frente sabem – não é verdade? – os resultados de uma possível proibição no álcool. Uma superprodução da loucura: cerveja com éter, álcool carregado com cocaína vendido clandestinamente, o pileque multiplicado, uma espécie de porre coletivo. Em suma, a lei do fruto proibido. A mesma coisa o ópio.
A proibição, que multiplica a curiosidade, só serviu aos rifiões da medicina, do jornalismo, da literatura. Há pessoas que construíram fecais e industriosas reputações sobre sua pretensa indignação contra a inofensiva e ínfima seita dos amaldiçoados da droga (inofensiva porque ínfima e porque sempre uma exceção), essa minoria de amaldiçoados em espírito, alma e doença.
Ah! Como o cordão umbilical da moralidade está bem atado neles! Desde a saída do ventre materno – não é? – jamais pecaram. São apóstolos, descendentes de sacerdotes: só falta saber como se abastecem da sua indignação, quanto levam nessa, o que ganham com isso. E, de qualquer forma, essa não é a questão.
Na verdade, o furor contra o tóxico e as estúpidas leis que vêm daí:
1º É inoperante contra a necessidade do tóxico que saciada ou insaciada, é inata à alma e induziria a gestos decididamente anti-sociais mesmo se o tóxico não existisse.
2º Exaspera a necessidade social do tóxico e o transforma em vício secreto.
3º Agrava a doença real e esta é a verdadeira questão, o nó vital, o ponto crucial:
Desgraçadamente para a doença, a medicina existe.
Todas as leis, todas as restrições, todas as campanhas contra os estupefacientes somente conseguirão subtrair a todos os necessitados da dor humana, que têm direitos imprescritíveis no plano social, o lenitivo dos seus sofrimentos, um alimento que para eles é mais maravilhoso que o pão, e o meio, enfim, de reingressar na vida. Antes a peste que a morfina, uiva a medicina oficial; antes o inferno que a vida.
E é aqui que a canalhice do personagem abre o jogo e diz a que vem: em nome, pretende ele, do bem coletivo. Suicidem-se, desesperados, e vocês, torturados de corpo e alma, percam a esperança. Não há mais salvação no mundo. O mundo vive dos seus matadouros.
E vocês, loucos lúcidos, sifilíticos, cancerosos, meningíticos crônicos, vocês são incompreendidos. Há um ponto em vocês que médico algum jamais entenderá e é este ponto, a meu ver, que os salva e torna augustos, puros maravilhosos: vocês estão além da vida, seus males são desconhecidos pelo homem comum, vocês ultrapassam o plano da normalidade e daí a severidade demonstrada pelos homens, vocês envenenam sua tranqüilidade, corroem sua estabilidade. Suas dores irreprimíveis são, em essência, impossíveis de serem enquadradas em qualquer estado conhecido, indescritíveis com palavras. Suas dores repetidas e fugidias, dores insolúveis, dores fora do pensamento, dores que não estão no corpo nem na alma mas que têm a ver com ambos. E eu, que participo dessas dores, pergunto: quem ousaria dosar nosso calmante? Em nome de que clareza superior, almas nossas, nós que estamos na verdadeira raiz da clareza e do conhecimento? E isso, pela nossa postura, pela nossa insistência em sofrer. Nós, a quem a dor fez viajar por nossas almas em busca de um lugar mais tranqüilo ao qual pudéssemos nos agarrar, em busca da estabilidade no sofrimento como os outros no bem-estar. Não somos loucos, somos médicos maravilhosos, conhecemos a dosagem da alma, da sensibilidade, da medula, do pensamento. Que nos deixem em paz, que deixem os doentes em paz, nada pedimos aos homens, só queremos o alívio das nossas dores. Avaliamos nossas vidas, sabemos que elas admitem restrições da parte dos demais e, principalmente, da nossa parte. Sabemos a que concessões, a que renúncias a nós mesmos, a que paralisias da sutileza nosso mal nos obriga a cada dia. Por enquanto, não nos suicidaremos. Esperando que nos deixem em paz.



Antonin Artaud 

domingo, 3 de julho de 2011

"Vem por aqui"

... dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos…
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!!!!!

terça-feira, 21 de junho de 2011

SÓ DE SACANAGEM



Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."

Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!
Elisa Lucinda

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Quem Você É


As vezes fico olhando para meu reflexo no espelho e penso....por que estou fazendo isso comigo mesma?
perdendo minha cabeça em um pequeno erro ....eu estava perto de deixar meu verdadeiro eu na prateleira
Não, não, não, não!!! não mais!!!

Não perca quem você é no borrão das estrelas
Ver é enganar, sonhar é acreditar
Tudo bem não estar bem
Às vezes é difícil
De seguir seu coração
Lágrimas não significam que você está perdendo
Todo mundo se machuca
Basta ser verdadeiro com quem você é

Escovando meu cabelo, pareço perfeita?
Esqueci o que fazer para me encaixar no molde??? Quanto mais eu tento, menos isso funciona porque tudo dentro de mim grita..... não, não, não, não, não, não, não?!?!
Quase me enganei de novo... mas ouvi os meus "não"

Sim, nãos, egos
Falsos se mostram como uma explosão
Basta ir e me deixar sozinha
Discussão real, vida real, boa sorte, boa noite
Com um sorriso ...
Essa é a minha casa, yeah
Essa é a minha casa ...

Todo mundo se machuca Basta ser verdadeiro com quem você é


sexta-feira, 15 de abril de 2011

O IDIOTA E A MOEDA


Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.

Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. 
- Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda". 
Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa. 
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda. 
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. 
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos. 
O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente. 
Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.
Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam... é problema deles.
Pense nisto!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Senhoras e senhores!

 Vocês já o conheciam pelas manchetes dos jornais, agora tremam ao ver com seus próprios olhos o mais raro e trágico dos mistérios da natureza: o ser-humano comum! Fisicamente ridículo, ele possui por outro lado uma deturpada visão de valores. Observem o seu repugnante senso de humanidade, a disforme consciência social e o asqueroso otimismo. É mesmo de dar náuseas, não? O mais ridículo de tudo são suas frágeis noções de ordem e sanidade. Se for submetido a muita pressão... ele quebra! Então como ele faz pra viver? Como esse pobre e patético espécime sobrevive ao mundo cruel e irracional de hoje? A resposta é "não muito bem". Frente ao inegável fato de que a existência humana é louca, casual e sem finalidade, um em cada oito deles fica piradinho! E quem pode culpá-los? Num mundo psicótico como este... Qualquer outra reação seria loucura!



sábado, 2 de abril de 2011

POIS ÉÉ!!!!




Ninguém está isento de passar pela dor da traição. Se até Cristo foi traído por um dos seus próprios discípulos, quanto mais nós, meros mortais tão distantes da divindade. 

Contudo, uma coisa para a qual não atinamos é que por muitas vezes traímos a nós mesmos: Prometemos coisas que sabemos que não seremos capazes de cumprir, traímos nossos princípios, nossa crença, nosso código de conduta, nossas convicções: Nãoprecisava ser assim

Por muitas vezes reclamamos do outro, e nos fazemos vítimas por termos tido nossa confiança traída, nossos sentimentos desprezados e nosso investimento perdido. Contudo, eu acredito que não estamos livres de ter a infelicidade de acabar decepcionando ou frustrando as expectativas de um outro alguém. Sejamos justos.

O sol nasce pra todos, mas a chuva também vem para todos nós. Justificativasservem para erros, e não para acertos, mas o que ignoramos é que a noção de erro ou acerto vai depender de quem avalia. Já tomei decisões na vida que soaram como errada aos ouvidos das pessoas que consultei. Traidor da pátria ou Herói nacional? Que o diga Tiradentes.

É preciso muita humildade pra abandonar um princípio, ou até mesmo "trair" a uma convicção, a uma liderança, ou  a uma opinião formada,  ao se confrontar com a verdade. Aprendi que tudo é relativo, mas que escolhemos ter alguns valores absolutos, e estes nos definem. Traí-los é como sermos outra pessoa, mas as pessoas mudam. Que dilema.

Infidelidade, traição, quebra de decoro... Mudar de caminho, de opinião e de pensamento pode soar como todos estes substantivos,  mas somente quem o faz é que sabe se trata-se de uma  traição ou de uma mudança de postura, sendo que um é para o mal e mágoa, outro para o bem e progresso. De fato, a ótica da verdade e seu vislumbre dependem do ângulo , da iluminação e do material utilizado. Quem foi que disse que ia ser fácil?


Hebert Neri

A FÓRMULA DA HIPOCRISIA: Coar mosquitos e engolir camelos



Fábula: 
 Gafanhoto estressado e a Aranha bem-intencionada.
 Cena um: O Gafanhoto tenta convencer a Aranha de que um colega de trabalho dos dois, o Camaleão, é um hipócrita de carteirinha.
 - Esse Camaleão é um fingido, Aranha. Sempre mudando de cor conforme a ocasião.
 - Mas essa não seria só a natureza dele, Gafanhoto? Ele não foi criado desse jeito?
 - Nada! Antigamente, ele fazia o mesmo que nós, dava duro para ganhar a vida. Depois, virou esse artista em tempo integral, sempre escondido atrás de disfarces e artimanhas.
 - Mas por que ele faria isso?
 - Para tirar proveito da situação. Ele fica ali, na moita, com aquela cara inofensiva, mas, na primeira oportunidade, abocanha os descuidados.
 - Puxa, é verdade. Eu que passo horas tecendo a minha teia, no maior capricho…
 - E eu, que fico pulando de um lado para outro sem parar? É por isso que vivo estressado. Se me distraio, o Camaleão solta a língua e me pega.
 - É mesmo. Se você não me abre os oito olhos, eu nunca teria pensado nisso.
 - Por que você é singela e bem-intencionada. Sabe como chama o que o Camaleão está fazendo? Competição desleal no local de trabalho!
 - Faz sentido. Você é um sábio, Gafanhoto.
 - Obrigado, Aranha. Mas o ponto é que não podemos, nunca, confiar no Camaleão.
 - Será que não haveria um jeito de neutralizá-lo?
 - Bom, para nosso benefício mútuo, eu acho que tenho um plano infalível.
 - Tem? – Perguntou o gafanhoto.
 - Tenho. Escute.
 Cena dois: o Gafanhoto se aproxima para escutar o plano da aranha. E se enrosca na teia. Imediatamente, ela o pica e começa a embrulhá-lo para o almoço.
 - O que você está fazendo, Aranha? Nós não somos colegas e parceiros?
  - Não leve a mal, meu caro Gafanhoto, mas essa é a lei aqui da selva: boa intenção é uma coisa e prioridade pessoal é outra…
O mundo é dos hipócritas!
 Essa fábula faz-me lembrar dos hipócritas. Eles estão por todas as partes do globo. Nesse momento eles podem “devorando gafanhotos”; dirigindo veículos; fazendo comícios; escrevendo livros; administrando empresas etc...
Na maioria das vezes ela tenta se esconder. A discrição, aliás, é uma de suas características marcantes, ao lado da falta de vergonha e da esperteza. Basta, porém, somente uma frase ou um ato para ela surgir. Com aparência de quem roubou o doce de uma criança ou empurrou um bêbado ladeira abaixo, ela surge com as “mãos sujas” dizendo: “não fiz nada de errado!”.
 James Spiegel diz que “quase diariamente, reportagens sobre a hipocrisia são transmitidas na mídia. Políticos respeitados são acusados de negociações obscuras. Ícones do esporte e do showbusiness são detidos por posse de drogas. Líderes religiosos confessam ter relações sexuais fora do casamento ou contra as determinações da igreja. Estamos todos bem familiarizados com os inúmeros casos de personalidades que recentemente se tornaram sinônimos de hipocrisia. Esse fenômeno, porém, nada tem de novo. Toda era teve seus hipócritas.”

Valmir Nascimento.

sábado, 12 de março de 2011

FRONTEIRAS....


" QUANTOS RIOS TIVEMOS DE CRUZAR ANTES DE ENCONTRAR NOSSO CAMINHO"



sexta-feira, 11 de março de 2011

These Days



Um destes dias o chão vai cair debaixo de seus pés

Um destes dias o seu coração vai parar e jogar a batida final

Um destes dias, os relógios irão parar e o tempo não vai significar nada
Um destes dias as suas bombas vai cair silenciar todas as coisas


Mas está tudo bem
Sim, está tudo bem
Eu disse que está tudo bem

Fácil para você dizer
Seu coração nunca foi quebrada
Seu orgulho nunca foi roubado
Ainda não ainda não

Um destes dias
Eu aposto que seu coração será quebrado
Eu aposto que seu orgulho será roubado
Eu aposto, eu aposto, eu aposto, eu aposto
Um destes dias
Um destes dias

Um destes dias seus olhos vão fechar e rezar para que você desapareça
Um desses dias você vai esquecer a esperança e aprender a temer

Mas está tudo bem
Sim, está tudo bem
Eu disse que está tudo bem

Fácil para você dizer
Seu coração nunca foi quebrada
Seu orgulho nunca foi roubado
Ainda não ainda não

Um destes dias
Eu aposto que seu coração será quebrado
Eu aposto que seu orgulho será roubado
Eu aposto que eu aposto que eu aposto que eu aposto
Um destes dias
Um destes dias

Mas está tudo bem
Sim, está tudo bem
Eu disse que está tudo bem
Sim, está tudo bem

Não diga que está tudo bem
Não diga que está tudo bem
Não diga que está tudo bem

Um destes dias o seu coração vai parar e jogar a batida final
Mas está tudo bem

Fácil para você dizer
Seu coração nunca foi quebrada
Seu orgulho nunca foi roubado
Ainda não ainda não

Um destes dias
Eu aposto que seu coração será quebrado
Eu aposto que seu orgulho será roubado
Eu aposto que eu aposto que eu aposto que eu aposto

Um destes dias
Um destes dias
Um destes dias

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O egoísmo não é amor por nós próprios, mas uma desvairada paixão por nós próprios". (Aristóteles)






O comportamento humano...... apesar de contraditório e vulnerável...... é muito fácil de ser decifrado .....ainda que nos consideremos seres complexos............... Os homens, de um modo geral, afirmam que as mulheres são subjetivas e exigentes demais................... Elas, tbm as vezes  não conseguem reverberar a praticidade racional daqueles por quem se sentem atraídas. Ambos só olham os seus umbigos..........
O mais foda......nessa fase é qndo tudo passa a ser discutido...... até a maneira como o outro se senta na mesa ou se comporta diante dos amigos...... Perde-se o respeito..... ganha-se impaciência.... criam-se regras mentais que... a nosso gosto..... devem ser seguidas à risca para que as coisas continuem no curso.....
nós ignoramos personalidade..... valores..... conceitos..... educação..... cultura..... simplesmente tudo!!!!
O que falta as pessoas é enxergar que não se pode impor comportamento e ideias a quem tem.....no máximo..... ampliá-los........essa diversidade de coisas.... uma vez reprimida..... acaba gerando frustração e distanciamento......não há quem possa aceitar passivamente ser contrariado..... julgado..... doutrinado..... lembrado o tempo todo de que precisa agir diferente e..... ao final disso tudo.................. ainda ser feliz.
Somos egoístas quando priorizamos apenas a nossa parte da história............ quando desrespeitamos o pensamento e o modo de ser do outro..... quando exigimos uma subserviência.... de quem está no mesmo nível emotivo de envolvimento........... Somos completamente egoístas....quando colocamos cartas na mesa e esclarecemos como será o jogo............ Nesse caso..... o outro sempre será o perdedor...... 
Mas deve haver um??????????...

- (Blog Afrodite para Maiores.)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011




...what  we had was magic
And this here is tragic
You couldn't keep your hands to yourself.....

I feel like our world's been infected
And somehow you left me neglected
We've found our lives been changed.....
Baby, you lost me

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011


Olhar você e não saber
Que você é a pessoa mais linda do mundo
Eu queria alguém lá no fundo do coração
Ganhar você e não querer
É porque eu não quero que nada aconteça
Deve ser porque eu não ando bem da cabeça
Ou eu já cansei de acreditar
O meu medo é uma coisa assim
Que corre por fora entra, vai e volta sem sair....
Oh, não ! Não tente me fazer feliz
Eu sei que o amor é bom demais
Mas dói demais sentir
Olhar você e não saber
Que você é a pessoa mais linda do mundo
Eu queria alguém lá no fundo do coração
Ganhar você e não querer
É porque eu não quero que nada aconteça
Deve ser porque eu não ando bem da cabeça
Ou eu já cansei de acreditar
Ou eu já cansei... (refrão)
O meu medo é uma coisa assim
Que corre por fora entra, vai e volta sem sair, oh, oh !
Oh, não ! Não tente me fazer feliz
Eu sei que o amor é bom demais
Mas dói demais sentir
Marina Lima